segunda-feira, 29 de abril de 2019

Método clínico... novas reflexões

No dia 25 de novembro de 2017 postei algumas reflexões sobre o Método Clínico. Na ocasião estávamos cursando a Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II e tínhamos como tarefa aplicar esse método e apresentá-lo às colegas. Foi uma aula muito rica, pois, ao mesmo tempo que foi divertidíssima, pudemos observar nossos erro e acertos.

Link para a postagem:

https://keniaswerner.blogspot.com/2017/11/metodo-clinico_25.html

Esta semana li um artigo muito interessante que trata da aplicação do método clínico na Educação Musical. O artigo é de Paula Pecker, uma educadora musical que trabalha como música na Educação Infantil, inclusive com bebês e suas famílias.
 Para essa autora

trata-se, fundamentalmente, de compreender a gênese da construção precoce de objetos de qualquer âmbito, inclusive musical, como ferramenta norteadora de uma prática essencialmente construtivista, que requer do professor agir e deixar os bebês agirem de forma espontânea em sala de aula e estar, todo o tempo, muito atento ao que acontece (PECKER, s/d, p. 2). 
É muito interessante pensar o método clínico em outras áreas do conhecimento. Em certa ocasião fiz uma disciplina como aluna ouvinte no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS e tive oportunidade de ouvir o relato de uma professora que aplicou o método clínico em um menino para analisar seu desenvolvimento musical. A experiência girou em torno de sinos de diferentes tamanhos em que a criança tinha que definir os sons graves e agudos de acordo com o tamanho do sino. Foi muito interessante e percebi que são muitos os caminhos que podemos percorrer com tal metodologia.

Atualmente estou lecionando a disciplina de Teclado em uma escola municipal que possui um centro musical. Mesmo meus alunos sendo adultos, o método clínico é passível de ser aplicado, uma vez que os conhecimentos musicais são construídos passo a passo em qualquer idade.



Link do texto completo:

https://www12.senado.leg.br/institucional/programas/primeira-infancia/artigos/artigos-ano-2015/a-musica-e-os-bebes-uma-proposta-pedagogica-baseada-no-metodo-clinico-de-piaget-paula-cavagni-pecker-ano-2015

terça-feira, 23 de abril de 2019

Um dia de índio... no melhor dos sentidos... novas relfexões

No dia 23 de setembro de 2017, em função de estarmos cursando a Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, relatei um passeio que fiz com meus alunos em uma aldeia Guarani no ano de 2014.

Link para postagem:

https://keniaswerner.blogspot.com/2017/09/para-interdisciplina-questoes-etnico.html

Foi uma experiência maravilhosa com muitas aprendizagens.

Lembre desta postagem porque conheci um e book chamado "Repensando os estereótipos: Dia do Índio". Nele encontramos várias sugestões para trabalharmos o Dia do Índio de uma forma crítica, aprofundada, inteligente.

Alguns exemplos:



A PRÁTICA DO MOTIRÕ

Respeitando as diversidades regionais, sugerimos trabalhar a prática do Motirõ que, na língua Tupi Guarani, significa a “reunião de pessoas que ajudam uns aos outros na colheita e/ou construção de algo para a tribo”. Essa prática é aplicada em grande parte das tribos brasileiras e tem muito a nos ensinar sobre cooperação, a competência que permeará todo esse projeto.


HONRANDO AS NOSSAS BASES

Culinária indígena (Educação Infantil) Organize uma atividade de culinária com as comidas típicas indígenas na qual todos os alunos irão cooperar, por exemplo: lavando os alimentos, colocando-os em recipientes, organizando o ambiente etc. Deverá ser mostrado aos alunos que a nossa história teve contribuições dos povos indígenas e que hoje temos muitos hábitos e costumes que aprendemos com eles.

OS JOGOS INDÍGENAS 

Os alunos deverão pesquisar sobre os principais jogos coletivos indígenas, suas origens e regras. Em seguida, deverão praticá-los nas aulas de movimento e Educação Física. A proposta é fazer com que reflitam sobre a importância de colaborar com o grupo na prática dos jogos e brincadeiras. Alguns desses jogos são: Akô (duas equipes correm em círculos, revezando em quatro atletas, usando uma varinha de bambu, espécie de bastão que vai passando de mão em mão), Katukaywa (espécie de futebol jogado com o joelho), Xikunahity (esporte também conhecido como futebol de cabeça. Em lugar do chute, a bola é empurrada com a cabeça dos participantes), entre outros que poderão ser pesquisados e propostos para as turmas.

TANTAS PALAVRAS: DESCOBRINDO A HISTÓRIA

Em grupos, os alunos pesquisarão palavras indígenas que utilizamos em nosso cotidiano, suas origens e seus significados. A ideia é fazer com que, por meio dessa pesquisa, eles possam conhecer um pouco mais da história da cultura indígena e sua influência na nossa cultura.

CESTOS E TRANÇADOS

Muitas tribos indígenas ainda trabalham com a técnica da tecelagem de cestos e trançados. Baseado nisso, proponha aos alunos a confecção de uma cesta que, além de bonita, servirá para trabalhar suas habilidades motoras e estimular a reciclagem de papel. Eles terão que colocar a mão na massa, ou melhor, nas fibras ou nos canudos feitos com folhas de revistas velhas ou jornais. A técnica é bem simples e poderá ser encontrada passo a passo na internet. Ao término, os alunos poderão ser incentivados a presentear um de seus familiares ou, ainda, a cesta poderá servir para acomodar deliciosas frutas que serão partilhadas com os amigos.

LENDAS INSPIRADORAS

Esta atividade poderá ser aplicada para todos os segmentos, adaptando a linguagem à faixa etária. Muitas tribos indígenas ainda não possuem registros escritos de suas lendas e mitos, que difundem a cultura desse povo ao longo dos anos. Como são contadas de geração em geração, certamente essas histórias se transformaram com o tempo. Lembra da brincadeira do telefone sem fio? Então, é algo parecido: sempre há quem mude um pouquinho a história, que termina bem diferente da original. Ainda assim, a partir dessas lendas podemos imaginar como viviam os índios há cerca de 4 mil anos.


São formas inteligentes e inspiradoras de tratar de um tema tão importante para nossa sociedade.


quarta-feira, 3 de abril de 2019

Análise das postagens do blog - novas reflexões

No dia 20 de maio de 2017 postei algumas reflexões sobre o trabalho de análise das postagens dos blogs. O trabalho consistia em analisar as postagens do nosso próprio blog e de uma colega, sendo que a colega também realizava a mesma tarefa para depois compararmos. As análises foram feitas de acordo com Boff (2016) e Alarcão (1996).
A tarefa da Interdisciplina Seminário Integrador VIII foi refazermos as postagens dos dois primeiros anos de PEAD e agora, no Seminário Integrador IX, devemos fazer o mesmo com as postagens dos anos de 2017 e 2018. Não serão usadas categorias de análise, devemos fazer novas reflexões sobre aquelas postagens que achamos que o assunto abordado poderia ser mais explorado. 
Me chamou atenção que, para realizar esta tarefa no semestre passado, ao reler as postagens dos anos de 2015 e 2016, não encontrei dificuldade em refazer várias delas, pois originalmente eram bastante sucintas e vários assuntos puderam ser abordados de forma mais interessante. 
O que notei agora, ao reler as postagens de 2017 e 2018, é que as postagens estão bem mais elaboradas e as novas reflexões estão me exigindo um grau ainda maior de complexidade. Isso evidencia o quanto amadurecemos no decorrer do curso e que nossa caminhada acadêmica está valendo a pena. Fiquei feliz!

Para acessar a postagem original:

https://keniaswerner.blogspot.com/2017/05/blog-post.html - 20 de maio de 2017.