sábado, 3 de junho de 2017

Administração

Esta semana, na Interdisciplina Organização e gestão da educação, lemos um texto sobre administração escolar (Oliveira, Morais e Dourado (s/d)). O texto apresenta duas linhas teóricas de pensamento: uma que acredita que a administração escolar deve ser feita nos mesmos moldes da administração de uma empresa, e outra que acredita que a administração escolar deve seguir uma linha mais humana, uma vez que lida com formação de cidadãos críticos e não com fabricação de objetos. Além disso a escola, ao contrário da empresa, não objetiva constituir lucro.
O texto me fez lembrar de certa vez que participei de uma disciplina na UFRGS, Faculdade de Educação, como aluna especial (PEC) sobre educação musical. Por essa ocasião conheci o trabalho de um colega de tratava da administração de uma orquestra. Ele relacionava a administração da orquestra com a administração de uma empresa. Na época achei bastante estranho aquela comparação, mas agora, lendo o referido texto, me veio a lembrança deste colega.
Não tenho certeza, mas pelo que lembro, o colega era partidário da ideia de que a orquestra pode ser administrada como uma empresa.
Uma orquestra é formada por pessoas. Essas pessoas executam música. Para executar bem uma música em grupo, o grupo tem que estar afinado. Afinado não só no sentido dos instrumentos, mas precisam estar em sintonia uma com as outras. O maestro é o responsável não só por conduzir a música, mas também precisa ter sensibilidade suficiente para manter o grupo unido, em paz e consequentemente, os músicos ficarem felizes. Assim a música é executada com mais qualidade.
Neste sentido, acredito que a administração de uma orquestra, assim como de uma escola, tem suas especificidades e exige padrões diferentes da administração de uma empresa nos moldes capitalistas.

Referências:

OLIVEIRA J. F.; MORAIS, K. N.; DOURADO, L. F. Organização da Educação Escolar no Brasil na Perspectiva da Gestão Democrática. Disponível em:  https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1224468. Acesso em: 3 jun. 2017.


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