domingo, 24 de junho de 2018

Festas Juninas

Este mês de junho estou trabalhando Festas Juninas com as turmas da EJA. Pode parecer um tema comum, mas acho que há um campo vastíssimo a ser explorado dentro deste tema.

Dividi as aulas assim:

1ª aula - Texto sobre a origem das festas juninas;
2ª aula- poesias que tenham como tema as festas juninas;
3ª aula - músicas que tenham letra sobre festas juninas;
4ª aula - obras de arte com tema de festas juninas.

Para encerrar, faremos uma festa junina com danças, músicas, roupas e comidas típicas da tradição destas festas.

A partir de um único tema é possível diversificar e apresentar aos alunos diferentes formas de arte.

Já estou na terceira semana e aqui estão alguns resultados:





segunda-feira, 18 de junho de 2018

Fio condutor do VII semestre

O sétimo semestre do PEAD não foi diferente dos outros... teve um fio condutor que integrou as cinco interdisciplinas cursadas. Em todas elas tratamos, de alguma forma, de como nossos alunos aprendem. Dentro deste tema, falamos em planejamento, em tecnologias, de modelos pedagógicos, e sobretudo, ampliamos estes aspectos para a Educação de Jovens e Adultos. Tratamos sobre as várias maneiras de proporcionarmos aos nossos alunos oportunidades de aprender. Sobre os recursos que podemos disponibilizar a eles.

Esses estudos estão servindo, fundamentalmente, para nos prepararmos para o estágio, que ocorrerá no oitavo semestre. Foi uma boa base e nos fez pensar muito sobre os projetos que faremos para nossos alunos.

Além do estágio, há outra expectativa mais imediata: o workshop. Este semestre será em um formato diferente. Ao invés de produzirmos uma síntese reflexiva em casa e apresentarmos oralmente, teremos que escrevê-la presencialmente. Já fizemos uma atividade semelhante em uma aula presencial da Interdisciplina Seminário Integrador VII, mas não deixa de ser algo novo, pois teremos que escrever sobre um tema mais amplo.

Portanto, foi um semestre de muitas aprendizagens, como os seis anteriores. Apesar de estar como problemas para realizar o estágio, nas questões de horários, sinto-me  preparada. Tenho pensado muito e tenho muitas ideias para desenvolver com os alunos. Espero que dê tudo certo.

domingo, 10 de junho de 2018

Reflexões sobre o uso de tecnologias nas escolas



Não há como duvidar que as tecnologias nos trouxeram avanços, facilidades, vantagens quase inenarráveis em todas as áreas, e entre elas, a educação. Tenho, porém, algumas considerações a fazer sobre seu uso diretamente com os alunos e para isso contarei a minha experiência ao realizar a atividade de avaliação de um projeto e de uma atividade propostas pela Interdisciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e da Informação.
Foram disponibilizados sites de vários projetos que fazem uso de tecnologias na educação. Bem como atividades do Portal do Professor.

Após a leitura dos projetos e atividades sugeridos, escolhi avaliar o Projeto Âncora e a atividade A tecnologia para melhoria da higiene ambiental: preservação da saúde humana. Preenchi o questionário com o cuidado que a atividade merecia. Obviamente, tive que entrar e sair várias vezes nas páginas do Projeto Âncora, pois, apesar de ter lido antes de abrir o questionário, havia detalhes que precisavam ser revistos para responder as perguntas com qualidade. O mesmo aconteceu com a avaliação da atividade. Este processo levou um tempo considerável, que por sinal, nos é precioso.
Para minha surpresa, quando cliquei para trocar a página do questionário, a seção havia expirado e perdi todos os dados digitados!!!
Obviamente fiquei muito desapontada, foi frustrante. Certamente não vou realizar a tarefa com a mesma dedicação inicial.

O que quero dizer com isso... que precisamos ter cuidado no que vamos propor aos nossos alunos, pois as eventuais falhas(que não são tão eventuais assim, tratando-se das precárias condições que temos nas escolas) podem causar frustração em nossos alunos e passar a imagem de que as tecnologias mais atrapalham do que ajudam.

Não... eu não penso assim... Mas nossos alunos não tem a mesma bagagem e visão sobre este assunto, por isso precisam ser bem orientados para evitarmos acontecimentos como estes.
Resultado de imagem para enlouquecendo na frente do computador imagens

domingo, 3 de junho de 2018

Avaliação


A prática da avaliação no cotidiano escolar pouco tem a ver com o verdadeiro sentido da avaliação. Usamos a denominação avaliação, mas nos valemos de provas e testes, por serem mais compatíveis com o contexto da sociedade e “mais fácil” de serem executadas. Essa prática corre o risco de não ser confiável, considerando os desvios aos quais este procedimento está sujeito. Como sugere Luckesi (1995), provas e exames servem apenas para verificar o grau ou nível de desempenho em apenas um aspecto do desenvolvimento do aluno (Ferreira, 2009, p. 41).


O trecho acima é parte de uma das nossa leituras obrigatórias para a Interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação. Escolhi esta temática por ser uma das práticas docentes que mais me incomodam. Sinto-me extremamente desconfortável avaliar um aluno. Se tratando de Educação Musical, a situação piora, pois acho algo tão subjetivo que me sinto muito indecisa de "como fazer". Muito embora haja publicações sobre o assunto, específicos para a área da Música, ainda assim, não são suficientes para mim.

Mas tratando da escola de modo geral, o trecho acima reflete muito a realidade da minha escola. Lá adotamos, para a EJA, o sistema de "provão". A cada final de semestre aplicamos uma prova que consta de duas a cinco questões objetivas de cada disciplina. Claro que não usamos este provão como único instrumento de avaliação, mas ele tem maior peso sobre todas as outras formas de avaliar.

Outro aspecto bastante preocupante, é o valor que essa prova tem para nossos alunos. Por já ser aplicada há muitos anos, ela é esperada com muita ansiedade por eles. Há uma expectativa tão grande sobre ela que os alunos deixam de frequentar a escola depois que ela acontece, como se fosse o ponto culminante do semestre.

Essa prática já foi questionada por alguns professores, mas o supervisor, a direção e alguns professores "mais antigos" da escola não permitem a mudança.

Me vejo repetir, a cada ano, uma prática que não me diz nada em relação aos meus alunos. No conselho de classe, a aprovação ou reprovação dos alunos está diretamente ligada aos seu desempenho nesta prova. Isso dificulta considerar todas as outras formas de avaliar que realizo no decorrer do semestre. Isso me preocupa...



Referências


FERREIRA, Lucinete Maria Sousa. Retratos da avaliação: conflitos, desvirtuamentos e caminhos para a superação. Porto Alegre: Mediação, 2009.