sábado, 30 de abril de 2016
O silencioso mundo de Flor
Esse é o livro "O silencioso mundo de Flor" de Cecilia Cavallieri França. Conta a história de Flor, uma menina surda que descobre o mundo a partir do momento em que seu amigo a leva num barracão de escola de samba. Lá Flor percebe a vibração dos instrumentos musicais e seu mundo se abre. Passa a identificar os sons do mundo pela sua vibração.
Quando iniciamos a Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais, onde trataremos não só da língua em si, mas também sobre os aspectos que envolvem a educação de surdos como um todo, imediatamente lembrei desse livro. Nele temos reunidos aspectos das Interdisciplinas Libras, Música e Literatura.
Libras por tratar de uma personagem surda e suas descobertas.
Música por tratar da vibração dos sons, aspecto fundamental para essa disciplina.
Literatura por ser um livro infantil que pode ser lido na sala de aula e dá oportunidade para tratar de diversos assuntos, como preconceito, necessidades especiais, amizade... e muito mais.
Cada vez mais percebo a importância de fazermos relações entre as interdisciplinas. Nosso trabalho enriquece, fica mais prazeroso e conseguimos melhores resultados.
sábado, 23 de abril de 2016
Ludicidade em Villa-Lobos
Na Interdisciplina Ludicidade e Educação temos vários fóruns abertos onde discutimos tópicos sobre a importância e a "seriedade" das brincadeiras. Em um desses fóruns, assistimos a um vídeo chamado "Jogo Simbólico" (https://www.youtube.com/watch?v=uQ795Dvji_Q). Ao assisti-lo percebi que a trilha sonora é uma música de Villa-Lobos chamada "Branquinha (A boneca de louça), o que depois foi confirmado pelos créditos no final do vídeo. Lembrei então que há muitas composições desse músico com títulos que nos remete a infância, criança, brincadeiras. Alguns exemplos:
A prole do bebê
Caixinha de música quebrada
Meu TCC do curso de Música foi justamente sobre a série das Cirandas e Cirandinhas de Villa-Lobos. São 16 Cirandas e 12 Cirandinhas, peças em que o autor usa temas de cantigas de rodas na suas composições. Eis seus títulos:
Cirandas: Teresinha de Jesus, Condessa, Senhora Dona Sancha, O cravo brigou com a rosa, Pobre cega, Passa, passa, gavião, Xô, xô, passarinho, Vamos atrás da serra, Fui no Tororó, O pintor de Canaí, Nesta rua, nesta rua, Olha o passarinho, À procura de uma agulha, A canoa virou, Que lindos olhos, Có, có, có.
Cirandinhas: Zangou-se o cravo com a rosa, Adeus, bela morena, Vamos maninha, Olha aquela menina, Senhora pastora, Cai, cai, balão, Todo mundo passa, Vamos ver a mulata, Carneirinho, carneirão, A canoa virou, Nesta rua tem um bosque, Lindos olhos que ela tem.
Essas músicas podem ser ouvidas no site <http://deezer.musica.uol.com.br/album/1042929/roberto-szidon/heitor-villa-lobos-cirandas-e-cirandinhas>. Gravação de Roberto Szidon.
Lembro que em algumas cenas do filme "Villa-Lobos uma vida de paixão" (https://www.youtube.com/watch?v=OIEu61qH2BQ) há cenas em que Villa-Lobos aparece rolando no chão, brincando com crianças. A parte todo o mito em torno desse compositor, muito do qual construído por ele mesmo, talvez possamos considerar o fato de Villa realmente dar considerável importância às brincadeiras de crianças. Não que se trate de peças fáceis de serem executadas. Não são para crianças, exigem considerável preparo técnico para executá-las. Uma criança que se inicia no aprendizado do piano não consegue ainda tocá-las. O componente infantil está mesmo nos temas e nos títulos.
Talvez Villa-Lobos tivesse, além da "alma brasileira", uma "alma infantil", e usasse em suas composições lembranças de sua infância.
A prole do bebê
Caixinha de música quebrada
Meu TCC do curso de Música foi justamente sobre a série das Cirandas e Cirandinhas de Villa-Lobos. São 16 Cirandas e 12 Cirandinhas, peças em que o autor usa temas de cantigas de rodas na suas composições. Eis seus títulos:
Cirandas: Teresinha de Jesus, Condessa, Senhora Dona Sancha, O cravo brigou com a rosa, Pobre cega, Passa, passa, gavião, Xô, xô, passarinho, Vamos atrás da serra, Fui no Tororó, O pintor de Canaí, Nesta rua, nesta rua, Olha o passarinho, À procura de uma agulha, A canoa virou, Que lindos olhos, Có, có, có.
Cirandinhas: Zangou-se o cravo com a rosa, Adeus, bela morena, Vamos maninha, Olha aquela menina, Senhora pastora, Cai, cai, balão, Todo mundo passa, Vamos ver a mulata, Carneirinho, carneirão, A canoa virou, Nesta rua tem um bosque, Lindos olhos que ela tem.
Essas músicas podem ser ouvidas no site <http://deezer.musica.uol.com.br/album/1042929/roberto-szidon/heitor-villa-lobos-cirandas-e-cirandinhas>. Gravação de Roberto Szidon.
Lembro que em algumas cenas do filme "Villa-Lobos uma vida de paixão" (https://www.youtube.com/watch?v=OIEu61qH2BQ) há cenas em que Villa-Lobos aparece rolando no chão, brincando com crianças. A parte todo o mito em torno desse compositor, muito do qual construído por ele mesmo, talvez possamos considerar o fato de Villa realmente dar considerável importância às brincadeiras de crianças. Não que se trate de peças fáceis de serem executadas. Não são para crianças, exigem considerável preparo técnico para executá-las. Uma criança que se inicia no aprendizado do piano não consegue ainda tocá-las. O componente infantil está mesmo nos temas e nos títulos.
Talvez Villa-Lobos tivesse, além da "alma brasileira", uma "alma infantil", e usasse em suas composições lembranças de sua infância.
sábado, 16 de abril de 2016
Brincar é coisa séria... e ler também!!!
Hoje gostaria de fazer uma relação entre os trabalhos das Interdisciplinas Ludicidade e Literatura. Um dos fóruns de Ludicidade se chama "Brincar é coisa séria". Estamos discutindo os benefícios do ato de brincar para o ser humano. O quanto as brincadeiras, sejam elas livres ou com regras, ajudam no desenvolvimento saudável da criança, fazendo com que tornem-se adultos melhores resolvidos, mas felizes e com maior capacidade para resolver seus problemas. Um dos textos indicados "Brincar é coisa séria" de Melinda Wenner, é uma ótima leitura para quem estiver interessado no assunto. Está disponível em:
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Brincar%20%C3%A9%20coisa%20s%C3%A9ria.pdf
Vale a pena dar uma conferida...
Na Interdisciplina de Literatura nossa tarefa da semana foi a escolha de um livro infanto juvenil da biblioteca de nossa escola, descrevê-lo e expor as razões que nos levaram a escolhe-lo.
Escolhi "O dragão comilão" de Rosana Rios
file:///C:/Users/Usuario/Downloads/Brincar%20%C3%A9%20coisa%20s%C3%A9ria.pdf
Vale a pena dar uma conferida...
Na Interdisciplina de Literatura nossa tarefa da semana foi a escolha de um livro infanto juvenil da biblioteca de nossa escola, descrevê-lo e expor as razões que nos levaram a escolhe-lo.
Escolhi "O dragão comilão" de Rosana Rios
RIOS,
Rosana. O dragão comilão. São Paulo:
Scipione, 2005.
No livro a
autora conta a história de um dragão que estava enjoado de comer grama e passou
a experimentar outras coisas, como pedras, borboletas, nuvens, raios de sol. Um
dia descobriu que podia comer palavras... e gostou. Passou a comer todas as
palavras que ouvia e as pessoas ficavam sem poder falar nada.
Um dia ouviu
um contador de histórias que começava sua narração a um grupo de crianças...Era uma vez... O dragão não teve dúvida,
comeu essas três palavras e se saboreou. A partir desse dia todos os contadores
de história ficaram sem saber como iniciar uma história, pois todos os era uma vez haviam sido comidos.
Felizmente um
dia o dragão, já enjoado de tanto comer palavras, caiu no chão adormecido de
barriga no chão. As palavras era uma vez
saíram de sua boca e espalharam-se pelo ar voltando aos contadores de história.
Assim, todos puderam ouvir lindas histórias novamente. E o dragão? Voltou a
comer grama que dava menos trabalho!
São vários os
motivos pelos quais escolhi esse livro. Primeiro, é um livro ricamente
ilustrado, pela autora do texto, Rosana Rios, o que desperta interesse por
parte das crianças. Tratando do texto, achei que seu conteúdo desperta nas
crianças a vontade de ouvir histórias. Pode-se fazer uma reflexão sobre como
seria um mundo onde histórias não pudessem ser contadas. Só esse fato já rende
uma boa discussão entre os pequeninos. Mas não podemos esquecer-nos de chamar
atenção do fato de ser colocado o era uma
vez como a única maneira de se iniciar uma história. É um viés a ser explorado também. Um trabalho
subjacente que pode ser feito é a partir dos sons da mastigação do dragão,
representados por crunch... nhec... nham...
Pode-se trabalhar sons a partir desta representação.
A escolha do livro se deu pela variedade de assuntos que podem ser abordados a
partir de uma leitura para a turma. Acredito que isso proporciona o hábito da
leitura e faz com que as crianças aprendam a pensar criticamente sobre que
estão lendo.
Mas vou mais além e quero discutir a possibilidade de, a partir da leitura de um livro como o que citei acima, brincarmos com o que lemos. Ao invés de propormos atividades dirigidas, por que não deixar que os alunos criem e brinquem. Que os livros sejam pontos de partida, de inspiração para a invenção de brincadeiras. Que façam parte desse mundo de sonhos construídos pelos nossos pequeninos e os ajudem a serem pessoas felizes na infância e na vida adulta.
Mas vou mais além e quero discutir a possibilidade de, a partir da leitura de um livro como o que citei acima, brincarmos com o que lemos. Ao invés de propormos atividades dirigidas, por que não deixar que os alunos criem e brinquem. Que os livros sejam pontos de partida, de inspiração para a invenção de brincadeiras. Que façam parte desse mundo de sonhos construídos pelos nossos pequeninos e os ajudem a serem pessoas felizes na infância e na vida adulta.
sábado, 9 de abril de 2016
JOGO DE XADREZ
A tarefa dessa semana para o Seminário Integrador III era fazer uma observação participante e uma não participante de cenas da escola. A observação não participante é feita sem o envolvimento direto do observador. Ele apenas observa de fora da cena e faz sua descrição. Pode conter percepções e análise do observador, ou não. Escolhi para esse observação as atividades do professor do Laboratório de Aprendizagem do Ciclo C, que é meu colega, pois trabalho também no L.A. com o Ciclo B. Ele trabalha, predominantemente, com jogos de xadrez com seus alunos. Sem saber, eu estava construindo uma ponte para aquilo que falaríamos na interdisciplina Ludicidade e Educação: jogos.
Nessa interdisciplina estamos tratando a importância do brincar, do jogo, para o desenvolvimento da criança. Para Bruna Molozzi
situações de jogo possibilitam às crianças o encontro com seus pares, fazendo com que interajam socialmente. No grupo elas descobrem que não são os únicos sujeitos da ação, e que para alcançar seus objetivos precisam levar em conta o fato de que os outros também têm objetivos próprios que querem satisfazer. Ao observar um grupo de crianças jogando, é possível perceber o desenvolvimento de diversas habilidades. (Desenvolvimento do sujeito através do jogo, disponível em: http://nuted.ufrgs.br/oa/JogoEdu/modulo1.html).
Diante dessas colocações de Molozzi, quero fazer algumas reflexões a respeito do jogo de xadrez no desenvolvimento do sujeito.
O jogo de xadrez tem regras que podem parecer um pouco complexas a primeira vista, mas obedece ao imaginário de uma guerra entre dois reinos. Há o rei,a rainha, os bispos, os cavalos, as torres e os peões, simbolizando as classes sociais de uma sociedade. Cada peça tem seu modo próprio de mover-se e o jogador tem que montar estratégias para tentar eliminar (comer) o máximo de peças do adversário. Embora a rainha seja a peça mais "poderosa", pois tem o maior número de possibilidades de mover-se, é somente com a morte do rei que o jogo acaba. O "xeque-mate". Só esses aspectos já rendem uma discussão sobre classes sociais e gênero... mas o jogo vai muito além. O participante precisa desenvolver esquemas de pensamento altamente complexos para armar suas estratégia e prever a estratégia do adversário.
Enfim, a quantidade de conhecimentos acionados e desenvolvidos durante uma partida de xadrez, propicia ao aluno inúmeros benefícios para seu desenvolvimento intelectual. Sem falar no respeito as regras, que incide sobre o desenvolvimento social do aluno.
O Laboratório de aprendizagem tem como objetivo "propiciar interações com os conhecimentos escolares. As situações de aprendizagens que ocorrem no L. A. devem levar em conta o desenvolvimento do pensamento criativo, o resgate do desejo de aprender, bem como a (re) construção de conceitos e estruturas cognitivas que causam entraves no processo de aprendizagem dos sujeitos aprendentes" (PMPA, s/d, p.3).
Nesse sentido, o jogo de xadrez se apresenta como ótima alternativa para atingir esses objetivos!
Nessa interdisciplina estamos tratando a importância do brincar, do jogo, para o desenvolvimento da criança. Para Bruna Molozzi
situações de jogo possibilitam às crianças o encontro com seus pares, fazendo com que interajam socialmente. No grupo elas descobrem que não são os únicos sujeitos da ação, e que para alcançar seus objetivos precisam levar em conta o fato de que os outros também têm objetivos próprios que querem satisfazer. Ao observar um grupo de crianças jogando, é possível perceber o desenvolvimento de diversas habilidades. (Desenvolvimento do sujeito através do jogo, disponível em: http://nuted.ufrgs.br/oa/JogoEdu/modulo1.html).
Diante dessas colocações de Molozzi, quero fazer algumas reflexões a respeito do jogo de xadrez no desenvolvimento do sujeito.
O jogo de xadrez tem regras que podem parecer um pouco complexas a primeira vista, mas obedece ao imaginário de uma guerra entre dois reinos. Há o rei,a rainha, os bispos, os cavalos, as torres e os peões, simbolizando as classes sociais de uma sociedade. Cada peça tem seu modo próprio de mover-se e o jogador tem que montar estratégias para tentar eliminar (comer) o máximo de peças do adversário. Embora a rainha seja a peça mais "poderosa", pois tem o maior número de possibilidades de mover-se, é somente com a morte do rei que o jogo acaba. O "xeque-mate". Só esses aspectos já rendem uma discussão sobre classes sociais e gênero... mas o jogo vai muito além. O participante precisa desenvolver esquemas de pensamento altamente complexos para armar suas estratégia e prever a estratégia do adversário.
Enfim, a quantidade de conhecimentos acionados e desenvolvidos durante uma partida de xadrez, propicia ao aluno inúmeros benefícios para seu desenvolvimento intelectual. Sem falar no respeito as regras, que incide sobre o desenvolvimento social do aluno.
O Laboratório de aprendizagem tem como objetivo "propiciar interações com os conhecimentos escolares. As situações de aprendizagens que ocorrem no L. A. devem levar em conta o desenvolvimento do pensamento criativo, o resgate do desejo de aprender, bem como a (re) construção de conceitos e estruturas cognitivas que causam entraves no processo de aprendizagem dos sujeitos aprendentes" (PMPA, s/d, p.3).
Nesse sentido, o jogo de xadrez se apresenta como ótima alternativa para atingir esses objetivos!
sábado, 2 de abril de 2016
Entre "ver" e "ouvir" (e escutar)
Esta semana, na interdisciplina Seminário Integrador III refletimos sobre a diferença entre "ver" e "olhar". O "ver" conota passividade, aceitação do que está diante, sem questionar nem tentar entender o por quê do que está diante de nossos olhos. Já o "olhar" requer questionamentos, análises, opinião de quem observa. Deseja entender o que está acontecendo.
Na aula presencial nos foi apresentados dois vídeos para que, em pequenos grupos, registrássemos o nosso "ver" e o nosso "olhar".
Abaixo, os links do vídeo para que o leitor entenda melhor as considerações que seguem:
https://www.youtube.com/watch?v=jP3fYcCtPRQ
https://www.youtube.com/watch?v=gHxi-HSgNPc
Ambos os vídeos podem ser vistos apenas como cenas "bonitas" que nos levam a uma sensação de paz. Se passarmos a "olhar" os vídeos com mais atenção, são muitas as considerações que podem surgir. O significado intrínseco em cada um deles podem perpassar por aspectos como interação, diálogo, movimento no vídeo Pas de Deux. Já no vídeo American Beauty profundas reflexões ecológicas podem ser suscitadas, no sentido de termos uma sacola plástica, material extremamente danoso ao meio ambiente, estar voando livremente pelo ar.
Sem dúvida rende muitas discussões extremamente relevantes a várias áreas do conhecimento. No entanto quero, como tenho feito em muitos momentos do PEAD, puxar para o lado da escuta, ou mesmo da música mais especificamente. Então pensemos: qual o papel da música presente em cada um dos vídeos para que sua mensagem seja passada? O quanto a música escolhida contribui para o rumo da análise realizada sobre os vídeos?
Certamente muito. As sensações que sentimos ao assisti-los depende da música em primeira instância. Vale fazer a experiência de assisti-los com músicas distintas, como por exemplo uma música que nos lembre um filme de terror... Com certeza entenderíamos a mensagem de uma outra forma, sendo que nossa análise do "olhar" poderia ir para o lado talvez oposto ao que pensamos inicialmente...
Apenas algumas reflexões de uma professora de música.
Na aula presencial nos foi apresentados dois vídeos para que, em pequenos grupos, registrássemos o nosso "ver" e o nosso "olhar".
Abaixo, os links do vídeo para que o leitor entenda melhor as considerações que seguem:
https://www.youtube.com/watch?v=jP3fYcCtPRQ
https://www.youtube.com/watch?v=gHxi-HSgNPc
Ambos os vídeos podem ser vistos apenas como cenas "bonitas" que nos levam a uma sensação de paz. Se passarmos a "olhar" os vídeos com mais atenção, são muitas as considerações que podem surgir. O significado intrínseco em cada um deles podem perpassar por aspectos como interação, diálogo, movimento no vídeo Pas de Deux. Já no vídeo American Beauty profundas reflexões ecológicas podem ser suscitadas, no sentido de termos uma sacola plástica, material extremamente danoso ao meio ambiente, estar voando livremente pelo ar.
Sem dúvida rende muitas discussões extremamente relevantes a várias áreas do conhecimento. No entanto quero, como tenho feito em muitos momentos do PEAD, puxar para o lado da escuta, ou mesmo da música mais especificamente. Então pensemos: qual o papel da música presente em cada um dos vídeos para que sua mensagem seja passada? O quanto a música escolhida contribui para o rumo da análise realizada sobre os vídeos?
Certamente muito. As sensações que sentimos ao assisti-los depende da música em primeira instância. Vale fazer a experiência de assisti-los com músicas distintas, como por exemplo uma música que nos lembre um filme de terror... Com certeza entenderíamos a mensagem de uma outra forma, sendo que nossa análise do "olhar" poderia ir para o lado talvez oposto ao que pensamos inicialmente...
Apenas algumas reflexões de uma professora de música.
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