A tarefa dessa semana da interdisciplina Alfabetização foi relembrar como fomos alfabetizadas. Foi muito bom relembrar esse processo. Desta forma nos colocamos no lugar de nossos alunos e passamos a entende-los melhor!!!
A minha alfabetização foi assim:
Quando eu tinha 5 anos morava em uma chácara a 4 km da
cidade. Havia, na estrada que passava nos fundos da minha casa, uma “escolinha”
de madeira que, imagino, atendia somente aos anos iniciais. As professoras
dessa escola desciam do ônibus na frente da minha casa e passavam por uma
estradinha que ficava no meu pátio para chegar até a escola. Como eu estava
sempre por ali brincando, um dia pedi para ir junto. A professora, que conhecia
minha mãe, deixou. Passei a frequentar a primeira série todos os dias. Não
lembro exatamente o que fazíamos lá... só lembro que no final do ano a
professora disse à minha mãe que eu havia passado de anos mas que era muito
nova para frequentar a segunda série. No ano seguinte fui matriculada numa
escola grande da cidade, na primeira série. A professora ensinava letrinha por
letrinha... e lembro que estava achando muito chato aquilo tudo, pois já as
conhecia. Lembro que nesse ano aprendemos apenas a escrever com letras bastão e
na segunda série aprenderíamos a “escrever emendado”, ideia que me deixou muito
feliz. Embora não lembre de detalhes, minha alfabetização aconteceu brincando,
quando eu ia para a “escolinha” brincar de ir na aula.
Oi Kenia. Que história bem legal. Parabéns! Pois então, ... eu sei que ainda hoje, ainda tem professora que ensina “letrinha” por “letrinha” e criança que já conhece as “letrinhas” achando isso muito chato. Lamentável! Pois tudo depende do modo como as professoras lidam com a situação. Administram o período que estão com as crianças e o significado que dão para os saberes diferenciados em seus momentos de aula. Claro que compreendo que as professoras estão sobrecarregadas. Que o foco é alfabetizar e o que mais preocupa é o aluno que ainda não conhece as “letrinhas” . Mas aquele que sabe mais precisa ser valorizado, incentivado e desafiado. Outra questão que colocas e que acho super interessante é sobre a letra “emendada”. Verdade! Muitas professoras não percebem que a mudança de letra (da bastão para a cursiva) exige nova alfabetização. Isso deve ter te desafiado novamente trazendo novo encantamento para a tua escolarização. O que achas? Alguém tem outra história para contar? Alguém discorda ou concorda? É só se posicionar. Estamos por aqui para dialogar sobre essas perspectivas também. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador – Turma D)
ResponderExcluirCertamente, Betynha. Aprender a letra cursiva foi um novo desfio para mim. Lembro que na segunda série não achava que sabia tudo... kkkkk abraços e obrigada pelos comentários.
ResponderExcluirCertamente, Betynha. Aprender a letra cursiva foi um novo desfio para mim. Lembro que na segunda série não achava que sabia tudo... kkkkk abraços e obrigada pelos comentários.
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