domingo, 20 de setembro de 2015

Como me alfabetizei

A tarefa dessa semana da interdisciplina Alfabetização foi relembrar como fomos alfabetizadas. Foi muito bom relembrar esse processo. Desta forma nos colocamos no lugar de nossos alunos e passamos a entende-los melhor!!! 

A minha alfabetização foi assim:

Quando eu tinha 5 anos morava em uma chácara a 4 km da cidade. Havia, na estrada que passava nos fundos da minha casa, uma “escolinha” de madeira que, imagino, atendia somente aos anos iniciais. As professoras dessa escola desciam do ônibus na frente da minha casa e passavam por uma estradinha que ficava no meu pátio para chegar até a escola. Como eu estava sempre por ali brincando, um dia pedi para ir junto. A professora, que conhecia minha mãe, deixou. Passei a frequentar a primeira série todos os dias. Não lembro exatamente o que fazíamos lá... só lembro que no final do ano a professora disse à minha mãe que eu havia passado de anos mas que era muito nova para frequentar a segunda série. No ano seguinte fui matriculada numa escola grande da cidade, na primeira série. A professora ensinava letrinha por letrinha... e lembro que estava achando muito chato aquilo tudo, pois já as conhecia. Lembro que nesse ano aprendemos apenas a escrever com letras bastão e na segunda série aprenderíamos a “escrever emendado”, ideia que me deixou muito feliz. Embora não lembre de detalhes, minha alfabetização aconteceu brincando, quando eu ia para a “escolinha” brincar de ir na aula.

3 comentários:

  1. Oi Kenia. Que história bem legal. Parabéns! Pois então, ... eu sei que ainda hoje, ainda tem professora que ensina “letrinha” por “letrinha” e criança que já conhece as “letrinhas” achando isso muito chato. Lamentável! Pois tudo depende do modo como as professoras lidam com a situação. Administram o período que estão com as crianças e o significado que dão para os saberes diferenciados em seus momentos de aula. Claro que compreendo que as professoras estão sobrecarregadas. Que o foco é alfabetizar e o que mais preocupa é o aluno que ainda não conhece as “letrinhas” . Mas aquele que sabe mais precisa ser valorizado, incentivado e desafiado. Outra questão que colocas e que acho super interessante é sobre a letra “emendada”. Verdade! Muitas professoras não percebem que a mudança de letra (da bastão para a cursiva) exige nova alfabetização. Isso deve ter te desafiado novamente trazendo novo encantamento para a tua escolarização. O que achas? Alguém tem outra história para contar? Alguém discorda ou concorda? É só se posicionar. Estamos por aqui para dialogar sobre essas perspectivas também. Abraço, Betynha e Jacque (Tutoras do Seminário Integrador – Turma D)

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  2. Certamente, Betynha. Aprender a letra cursiva foi um novo desfio para mim. Lembro que na segunda série não achava que sabia tudo... kkkkk abraços e obrigada pelos comentários.

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  3. Certamente, Betynha. Aprender a letra cursiva foi um novo desfio para mim. Lembro que na segunda série não achava que sabia tudo... kkkkk abraços e obrigada pelos comentários.

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