domingo, 30 de outubro de 2016

Construção de maquetes na escola

Na semana que passou, realizamos uma tarefa para a Interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais em que tínhamos que criar uma atividade que envolvesse percepção de tempo ou de espaço. Como apoio, foi-nos dado um texto de autoria de Santos, Corso e Costela (2015) cujo título é Jean Piaget e a construção de maquetes: um olhar para a educação geográfica. De acordo com os autores,

Trabalhar com a construção de maquetes é trabalhar com uma leitura competente do espaço geográfico. A maneira como pensamos este espaço é de suma importância, pois muda nossa própria compreensão do mundo, nossas atitudes para com nossos pares e nossa forma de ver e atuar dentro de nossas vivências (p.162).

O texto discorre sobre a importância da construção de maquetes para noções trabalhadas pela geografia. Mas pensei que podemos ir além. A construção de maquetes trata-se de uma atividade interdisciplinar em que diversas áreas do conhecimentos se envolvem.
A matemática nos ajuda a calcular as proporções dos elementos da maquete...
A Arte nos ensina técnicas de construção, pintura, recorte...
A Ciências pode sugerir materiais recicláveis para serem aproveitados na maquete...
Dependendo do tema da maquete, a História pode estar envolvida, pois podemos representar épocas distintas da nossa...

Enfim, é um trabalho bastante interessante que pode ser desenvolvido a partir de projetos interdisciplinares.



Referências

L. P. SANTOS; C. P. CORSO; R. Z. COSTELLA. Jean Piaget E A Construção De Maquetes: Um Olhar Para A Educação Geográfica. Rev. FSA, Teresina, v. 12, n. 3, art. 9, p. 160-172, Mai./Jun. 2015.

domingo, 23 de outubro de 2016

Classificação e seriação

Classificar e seriar parece estar em nossas vidas muito mais que imaginamos. A Matemática fala sobre a importância de classificar para a compreensão do número, a Ciência fala da ordenação dos elementos químicos e a História trata da importância de sequenciar os fatos históricos para entendermos as causas e as consequências dos fatos passados. Contarei hoje sobre a importância que a atividade de classificar e seriar teve para minha vida acadêmica.
Fiz mestrado em Musicologia. Minha pesquisa foi sobre um compositor, Roberto Eggers (1899-1984). Quando tive o primeiro contato com o acervo desse músico, ele estava "amontoado" num canto do Museu, com uma série de documentas misturados. O primeiro trabalho que tive que realizar foi a classificação e ordenação deses documentos, para só depois, poder analisá-los e escrever a dissertação. Foi uma fase importante do trabalho. Separei os documentos de os documentos de acordo com  sua  origem. Havia jornais, fotos, cartas, partituras, materiais didáticos, livros...Para realizar esse trabalho procurei embasamento na arquivística. Foi um trabalho importante e gratificante.
Foto do Acervo do Músico Roberto Eggers, localizado no Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, na cidade de São Leopoldo.


sábado, 15 de outubro de 2016

FELIZ DIAS DOS PROFESSORES!!!!!!

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MATEMÁTICA

Geralmente a disciplina de Matemática é a grande vilã da escola. Ela assusta! 
Mas hoje preciso registrar o meu encantamento na nossa primeira aula presencial da interdisciplina Representação do mundo pela Matemática. A forma como foi abordada me pareceu extremamente sedutora e apaixonante. Sensação essa potencializada quando cheguei em casa e visitei o site de mesmo nome (Representação do Mundo pela Matemática). 
Lá encontramos uma imensidão de atividades que ensinam Matemática aos nossos alunos  de uma forma diferente. De uma forma prazerosa e divertida. Fiquei horas lendo e relendo, imprimindo e planejando as próximas aulas. 
Só tenho um desejo... conseguir encantar meus alunos como fui encantada...

sábado, 8 de outubro de 2016

Quem nunca trabalhou com Ciências na escola?

Quem nunca trabalho com Ciências na escola? Essa foi uma pergunta feito pelo professor na primeira aula da interdisciplina Representação do mundo pela Ciências naturais. Eu e mais uma ou duas colegas levantamos a mão.
Pensei, "ora, sou professora de Música, não trabalho com ciências".
No decorrer da semana, fiquei pensando sobre isso. Então comecei a lembrar de todas as atividades que faço com meus alunos sobre os cuidados que devemos ter com a voz para cantarmos melhor... a respiração correta para o canto... e vi o quanto me enganei ao dar uma resposta negativa a pergunta inicial do professor.
Falar sobre os cuidados com o corpo é falar sobre Ciências!

Mas ainda há mais relações entre Música e Ciências que podem ser feitas. Há um livro chamado Música e meio ambiente: ecologia sonora, de Marisa Trench de Oliveira Fonterrada.  Nele a autora trata dos sons e dos silêncios, o meio ambiente sonoro, a poluição sonora... ciência pura!!!! Não, não pura, mas com presença muito forte.
Mais uma prova de que as áreas do conhecimento estão cada vez mais cruzando suas fronteiras umas com as outras. Fato que enriquece a todas elas.

Então a dica de hoje é o livro citado acima. Além de tratar o tema de forma muito interessante, dá dicas de atividades práticas que podemos fazer com nossos alunos, trabalhando sons e silêncios.



FONTERRADA, Marisa Trench de O. Música e meio ambiente: ecologia sonora. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004. Conexões musicais.


sábado, 1 de outubro de 2016

Ainda sobre o ver e o olhar...

Hoje quero postar algumas fotos que, ao meu "ver", representam o olhar e o ver.


 


Quando apenas "olhamos", temos os espaços vazios... quando "vemos", percebemos a vida que há nos espaços da escola...

Ainda duas sugestões de leitura:

MARTINS, Mirian C. Aprendiz da arte: trilhas do sensível olhar pensante.  São Paulo: Espaço Pedagógico, 1992.

SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Unesp, 1991. Tradução: Marisa Fonterrada.